“Poesia não é para compreender, mas para incorporar. Entender é parede: procure ser árvore .” Com essa proposição, Manoel de Barros nos convida a ultrapassar o que já se sabe, a abandonar as garantias do entendimento e a abrir brechas para o que nos chega como surpresa.

Inspirados por essa verve poética, em 2025, retomamos o fio do nosso trabalho no Fórum do Campo Lacaniano em BH, trilhando os caminhos que a psicanálise nos propõe: sustentar uma ética que não recua diante do real e das contingências do desejo e do gozo.

Com a força do coletivo e a singularidade de cada percurso, vamos tecer, a muitas mãos, questões que orbitam em torno do dispositivo cartel, sustentando o laço que transmite e pulsa na psicanálise.

Que, em 2025, possamos continuar abrindo veredas, ampliando horizontes e, quem sabe, brotando folhas na ponta dos dedos, tal como uma árvore que insiste em crescer mesmo nos terrenos mais improváveis.

Peter Augusto Pela Comissão de Gestão (2025-2026)